Quando eu morrer,
Não quero flores
Sobre meu corpo.
Não quero prantos,
Silêncios, velas queimando.
Não quero cadeiras enfileiradas,
Nem cafezinho em xícaras.
Quero um corpo nu,
Coberto por minhas fotografias.
Quero um sorriso imenso
Em minha face pálida.
Velas apagadas
Todos cantando
“canto para minha morte”.
Vinhos baratos,
Cervejas e cachaças
Acompanhados de
Pasteizinhos e torresminhos.
alvessantos. abril 2009
gostei desse poema, cara.
ResponderExcluirfinal impactante.
abraços.