14 de dezembro de 2010

Sobre a brevidade da vida"

 


 


















































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A vida já não é mais a mesma, por que partiu há  tempos....



10 de março de 2010




Noite dessas
Vi um vaga-lume sem lume;
Mas ainda era um vaga-lume.
pois:
Acendia-apagava - Acendia-apagava;
Acendia-apagava - Acendia-apagava;
Acendia-apagava - Acendia-apagava;
Acendia-apagava - Acendia-apagava;
Acendia-apagava - Acendia-apagava

                                                                 Alvessantos, março 2010

Dois contra Um

Um andava calmamente pela praça daquela pacata cidadezinha fumando seu cigarrinho predileto. Dois andava de bar em bar, baixando as portas de onde passava. Totalmente emborrachado, já não sabia quem era ele mesmo.
Altas horas da madruga, Dois esbarra-se contra Um e vê nele sua consciência. Dois pede um cigarrinho e começa uma prosa, conflitando suas idéias, ele se confundiu com UM compartilhando devaneios curtos e inexplicáveis; estranha-se e numa rápida ação golpeia Um,
deixando-o caído no chão agonizando.
Dois vaga ziguezagueando pelas ruas melancólicas, frias e sombrias da cidadezinha.

Alvessantos, março 2010

19 de janeiro de 2010




Outro dia fui cúmplice de assassinato:
Sem muito o que fazer, naquela tarde alegre
de sol num dia de verão, estava caminhando
e vi algo estranho no chão. Uma Morte....um cadáver.
Um cadáver incomum, desses que quase
sempre nos deparamos pelo chão.
Refrescante, de frutas ou leite? Nunca saberei,
Sei que estava ali, diante de mim, manchando o
calçadão, poucos intimidaram a olá-lo, eu
parei, fiquei a perguntar: qual sabor ele tinha?
                                         

                               Alvessantos, jan. 2010

Viagem

Viagem
trilhos da EFG