Ingiro cápsulas coloridas
De alguns “tarja preta”
Todas as noites antes de dormir.
Sempre de forma controlada,
Muitas vezes descontroladas e
Acompanhado de uma bela
Dose de conhaque.
Sei que não posso morrer;
Pois a morte me deixou,
Abandonado embriagado,
Abraçado num poste de um orelhão
Sujo naquela noite fria.
Um indigente, sou um indigente!
Furtado pelos filhos da noite;
Drogados e felizes.
Com seus desejos insanos.
Apenas mais um.
Um maltrapilho,
São ócios da vida boêmia.
Alvessantos. abril/2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário