Um andava calmamente pela praça daquela pacata cidadezinha fumando seu cigarrinho predileto. Dois andava de bar em bar, baixando as portas de onde passava. Totalmente emborrachado, já não sabia quem era ele mesmo.
Altas horas da madruga, Dois esbarra-se contra Um e vê nele sua consciência. Dois pede um cigarrinho e começa uma prosa, conflitando suas idéias, ele se confundiu com UM compartilhando devaneios curtos e inexplicáveis; estranha-se e numa rápida ação golpeia Um,
deixando-o caído no chão agonizando.
Dois vaga ziguezagueando pelas ruas melancólicas, frias e sombrias da cidadezinha.
Alvessantos, março 2010
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