Outro dia fui cúmplice de assassinato:
Sem muito o que fazer, naquela tarde alegre
de sol num dia de verão, estava caminhando
e vi algo estranho no chão. Uma Morte....um cadáver.
Um cadáver incomum, desses que quase
sempre nos deparamos pelo chão.
Refrescante, de frutas ou leite? Nunca saberei,
Sei que estava ali, diante de mim, manchando o
calçadão, poucos intimidaram a olá-lo, eu
parei, fiquei a perguntar: qual sabor ele tinha?
Alvessantos, jan. 2010