
Mataram as velhas;
Mataram os pais;
Mataram as mães;
Mataram os filhos.
Árvores já não alimentam
As caldeiras, os fornos;
A fumaça, muitas vezes cinza;
Outras brancas, morenas, parda;
Enfim vermelha...
Os cães soltos famintos perambulam
Pelas ruas, prédios e casas;
À procura de carne fresca,
Atrás das grades estamos seguros,
Seguros?
Aviões cruzam os céus, bombas caem;
Rasgam chãos, montanhas, vilas e cidades;
Mortes, sofrimentos, dor, angústias melancolias;
O fim está próximo?
Ou será apenas um recomeço?
Não, não é o fim,
É apenas o presente;
Um futuro passado.
alvessantos .
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